Delírio de uma mente tonta
Pode estar longe por algum tempo, pelo espaço e pelo espírito, mas nunca abandona a minha mente tonta. Pode pisar o meu coração tolo, as vezes que quer (e seja permitido). Tem-me presa, desde o início - com correntes de algodão, frágeis mas dóceis. Místico.
Pode entrar pela porta aberta, tapar-me os olhos, sussurrar algo ao ouvido. Não sinto esta loucura à muito tempo. Ignora o ambiente presente. Só o modo como desce a estrada, sem falhar um único detalhe...
Pode adormecer, eu não me importo, sonha com os sonhos profundos da própria mente. Devia odiar o que acontece. Oiço-me rir da tolice... odiar? ... Mantenho-me acordada para ouvir o respirar, sentir o toque. Promete que não parte mais... outra vez.
.
.
.
.
.
.
Tenho saudades daquele tempo que virá
2 Comments:
At abril 23, 2006 11:29 da tarde, Yakin Puteinas said…
Escravos daquilo que sentimos, perdidos neste mundo de dementes, acreditamos seguir a rota certa. E fazemo-lo numa euforia tenebrosa sem dar importância ao mais infimo indicio de que o caminho está esburacado.
À nossa frente desenha-se um precipicio que aos nossos olhos não passa de uma planicie verdejante, coitados de nós...encontramo-nos finalmente. Porque o fazemos somente quando estamos a cair?
At abril 30, 2006 12:42 da manhã, R. said…
delirio de uma mente... tonta? i do not think that way... at least you're not that silly... =) our mind is our refuge, it could be silly but it's what we have... =) *
Enviar um comentário
<< Home